sexta-feira, 15 de novembro de 2013

MÉDICOS REIMPLANTAM BRAÇO, MÃO E PÉ A MULHER ATACADA PELO MARIDO

A vítima foi atacada a golpes de facão durante discussão do casal. 

Médicos do Hospital de Base, em Brasília, capital brasileira, conseguiram reimplantar numa mulher o braço, a mão e o pé que o marido lhe tinha decepado a golpes de facão depois de uma discussão na casa do casal. A vítima ainda vai ter que passar por várias outras cirurgias, mas a intervenção agora realizada foi considerada um sucesso. Segundo os médicos, existem esperanças acentuadas de que a mulher possa voltar a ter uma vida quase normal, pelo menos no aspeto físico.

“Ela vai ter um pouco de dificuldade nos pés. Mas, se seguir toda a recuperação e fisioterapia, vai recuperar entre 70% a 80% dos movimentos e da sensibilidade”, afirmou à imprensa local um dos médicos que participaram na delicada cirurgia, o cirurgião de mão e microcirurgião Paulo Sérgio Mendes Queiroz, que acrescentou que “a maior dificuldade num caso destes é fazer a ligação dos vasos. Nós fizemos uma vez e deu problema, mas fizemos novamente e deu certo.”

Segundo o cirurgião, dentro de 10 a 20 dias a paciente, cuja identidade e outros dados pessoais estão a ser mantidos em segredo, será submetida a nova cirurgia, dessa feita para ligação dos tendões. Na cirurgia agora realizada, três equipas médicas multidisciplinares, num total de 12 profissionais, atuaram ao mesmo tempo para reimplantarem os membros.

A mulher, que primeiro foi atendida no Hospital Regional de Paranoá, localidade vizinha a Brasília onde vivia com o marido, foi depois transferida para o Hospital de Base, dada a gravidade do seu estado. Durante o feroz ataque de que foi vítima por parte do marido, a mulher ficou sem o antebraço esquerdo, a mão direita e o pé e parte da perna esquerda.

O homem, que a polícia de Brasília afirma ser viciado em álcool e drogas, está a monte. Segundo os médicos que atendem a vítima, dentro de aproximadamente dois meses ela já deve conseguir fazer os primeiros movimentos.

Fonte: Correio da Manhã / Por: Domingos Grilo Serrinha, Correspondente no Brasil

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