O
estado de abandono em que se encontra o Miradouro do Pico dos Bodes continua a
ser fortemente contestado por quem o visita.
Resultado
desta contestação são as frequentes mensagens que recebemos a denunciar esta e
outras situações concelhias.
E
perguntam-nos assim: ”Quem é ou são os responsáveis por este bonito espaço
povoacense e quais as razões de tal desprezo?”
E
dizem-nos assim: “Duvido que invoquem razões económicas, pois o que saiu caro
ali foi a construção e em relação a isso já não há nada a fazer, pelo que se
devia aproveitar o que existe.”
Quem
nos escreveu diz ainda que entende que “A manutenção daquele espaço não tem
custos extraordinários. Depois do conserto de pequenas coisas que estão
estragadas, bastava haver alguém que cortasse a erva e recolhesse o lixo. No
verão, talvez alguém que limpasse as casas-de-banho. Parece que o que mais
implica é a mão-de-obra e, pelo que se vê, não faltam pessoas
"recrutadas" pela C.M. (só não sei se a CM tutela o espaço, mas mesmo
que não tutele, podia chegar a um acordo com quem de direito).”
E
dizem ainda mais: "Podem alegar que ninguém vai lá, por isso não vale a
pena. A verdade é que os sinais são poucos e o caminho de acesso está cheio de
covas, pelo que a necessidade de subir aquele caminho a pé é um convite à
desistência. Ainda assim há muita gente que lá vai, mais não seja por causa da
cache que se encontra lá escondida. De facto, o Geocaching é um jogo de caça ao
tesouro praticado por cada vez mais pessoas na ilha e, sobretudo, por
estrangeiros, que, chegando a um local, procuram no GPS as indicações dos "tesouros"
(caches) mais próximos e tentam encontrá-los. Como há uma dessas caches naquele
miradouro, há sempre gente que lá vai e sai com má impressão do sítio, apesar
da vista lindíssima. Se houvesse melhor sinalização e até divulgação deste
espaço, seria bem mais visitado”.
Bem,
caros seguidores do Blog Um Olhar Povoacense, depois de recebermos estas
palavras, o que se pode dizer mais?
Já
aqui tínhamos feito uma chamada de atenção para esta situação e, ao que parece,
não somos os únicos a reparar e a denunciar esta e outras situações verificadas
no concelho.
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