Os
políticos, mulheres e homens,
Que
falam de «democracia»?
Mentem,
ganham e dão ordens,
Ao
povo que deles desconfia…
II
Batem
às portas com promessas,
E
discursem bem galantes.
Correndo
ruas e travessas,
Nas
carrinhas com alto-falantes.
III
Aquilo
é luta renhida…,
Sem
nunca faltar o paleio.
E
enchem de papéis a avenida,
Todas
as paredes e passeios.
IV
Na
TV fazem debates,
No
que falta é “travar luta”.
Após
todos os disparates,
De
infamante conduta…
V
Uma
copia do manifesto,
Daquele
que apresentou primeiro.
Acrescentam
uma mentira no resto,
Para
preensão do posto, e dinheiro!
VI
De
cabelo escuro e magrinhos,
Antes
de ganharem as eleições.
Saiam
já russos, mas gordinhos,
Carro
novo, e mais cifrões…
VII
Os
votos na minha terra,
Onde
fazem tudo para entrar.
Até
busca-los numa guerra,
Para
neles irem votar.
VIII
Depois
de estarem no poder,
Fazem
o que lhes apetece…
Só
aos amigos vão atender,
Pois
o outro povo, não merece!
IX
E
no final dos mandatos,
Após
quatro anos em cheio!
Entra
outros pobres candidatos,
P’ra
acabar o que ficou a meio…
X
Aos
que não têm noções,
Para
entrarem na política.
E
muito menos soluções,
Para
o povo que critica.
Sendo
teoristas de foguetões,
E
a perfídia se justifica…
Sem
saberem exercer funções,
Que
no mesmo “tudo fica”!
Criado em Julho
de 2000
Francisco Manuel da Silva Pacheco
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