O Aneurisma da Aorta
Abdominal (AAA) é uma das principais causas de morte nas sociedades ocidentais.
Uma doença grave, silenciosa e uma das causas de morte súbita
O Aneurisma da Aorta Abdominal
(AAA) é uma dilatação localizada e permanente da aorta (diâmetro 50% superior
ao normal) – a maior artéria do organismo. É o mais frequente dos aneurismas
arteriais, sendo muitas vezes causa de morte súbita. Estima-se que, na Europa, entre seis e
oito por cento da população masculina com mais de 65 anos sejam portadores de um
AAA.
Ser homem com mais de 65
anos, historial de tabagismo, colesterol elevado e hipertensão são alguns dos
fatores de risco associados ao AAA, uma doença grave, progressiva e assintomática
que tem sido uma das causas de morte mais significativa nas sociedades
ocidentais.
Caso
o médico considere a existência de risco de rutura do aneurisma, o tratamento é
sempre cirúrgico. Existem duas opções de tratamento disponíveis, dependendo do
diagnóstico do médico: cirurgia aberta ou colocação de uma prótese endovascular
(stent).
No
caso da cirurgia aberta, o cirurgião acede ao aneurisma através de uma incisão
no abdómen. A parte aneurismática da artéria é substituída por uma prótese
sintética. O procedimento cirúrgico é realizado sob anestesia geral e demora
entre três a quatro horas. Normalmente, os doentes precisam de Cuidados
Intensivos no pós-operatório imediato e têm de permanecer no hospital durante
pelo menos uma semana e o período de total recuperação é entre um a três meses.
A
colocação de uma prótese endovascular é um procedimento minimamente invasivo,
em que o stent – uma prótese tubular
ramificada suportada por um esqueleto metálico – é colocado dentro do vaso
doente (aneurismático) através de uma pequena incisão na área superior da coxa.
A prótese endovascular (stent) exclui
o aneurisma e reforça a parede enfraquecida da aorta, reduzindo o risco de
rutura através do alívio da pressão e providenciando um novo trajeto para o
fluxo sanguíneo. O procedimento demora, normalmente, cerca de uma a duas horas.
A permanência no hospital reduz-se a um período de dois a quatro dias e a
permanência na unidade de cuidados intensivos geralmente não é necessária.
Ambos
os tratamentos apresentam benefícios e riscos, e deverá ser o doente,
juntamente com o médico, a discutir qual a melhor opção terapêutica.
Para mais informações, consulte o website da
campanha disponível em www.aortaevida.com
João
Albuquerque e Castro,
Coordenador
nacional da Campanha Aorta é Vida!
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