segunda-feira, 15 de abril de 2013

SNPVAC REITERA TOTAL ABERTURA PARA NEGOCIAR


Administração da SATA e Governo Regional dos Açores mantém-se irredutíveis em relação ao princípio de entendimento celebrado entre os sindicatos, TAP e Governo da República 

O SNPVAC - Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil – vem por este meio afirmar, mais uma vez, a sua total disponibilidade, assim como da plataforma sindical na qual está inserido, para tentar chegar a um consenso com a Administração da SATA e o Governo Regional dos Açores relativamente às greves no Grupo SATA.

“É importante que se perceba que, desde o início, estamos dispostos a ouvir toda e qualquer proposta que sirva para eliminar as diferenças que existem neste momento entre os trabalhadores do continente e os insulares. O problema é que não existiram quaisquer propostas ou sequer abertura para negociar alternativas que permitam pôr fim a esta situação, nem por parte do Governo Regional dos Açores, nem por parte da Administração da SATA. Reforçamos que o nosso objectivo não passa por prejudicar os açorianos, bem pelo contrário, mas o autismo evidenciado pelos responsáveis envolvidos no processo não nos deixa outra alternativa a não ser avançar para a greve”, declarou Rui Luís, Presidente do SNPVAC.

Os sindicatos pretendem que o princípio de entendimento celebrado com a TAP e o Governo Central seja também aplicado aos trabalhadores da SATA Air Açores e SATA Internacional, mas os responsáveis da SATA e do Governo Regional continuam a rejeitar terminantemente esta solução e, até ao momento, não apresentaram qualquer alternativa. Assim sendo, as greves marcadas para 23, 24 e 25 de Abril e 2, 3 e 4 de Maio não sofrem qualquer alteração.

“Se o principio de entendimento não é inconstitucional no Continente, por que haveria de ser nos Açores? Reafirmamos que não existem portugueses de primeira e portugueses de segunda, por isso queremos que tudo se resolva o quanto antes. E julgo que todos terão a ganhar se pudermos evitar que mais pessoas sejam prejudicadas neste processo...”, concluiu Rui Luís.

Fotos: Google imagens


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