quarta-feira, 3 de abril de 2013

QUE DOR, DEUS MEU!


Que dor, Deus meu
Que pelo peito adentra 
E fere, sem dó nem piedade,
O coração de uma pobre mãe
Que em seu regaço, seu filho alberga 
Destroçado, sem forças para combater
O infortúnio que não é seu!
Que dor, Deus meu
Que se agudiza e se instala
No coração frágil de uma mãe
Quando as lágrimas de filho seu
São lágrimas das suas mágoas
Dos seus feitos irremediáveis
E de solvências incontornáveis!

Que dor, Deus meu
A de uma mãe não poder
Ficar com a dor de filho seu
Para não o ver padecer.
Não há dor maior que a dor
Que a de uma mãe ver em filho seu
A angústia de tanto sofrer.
Que dor, Deus meu!
AnaLin

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