O presidente da câmara da
Povoação, Carlos Ávila, queixa-se hoje ao jornal Açoriano Oriental da falta de
precisão da informação apresentada pelo Civisa das zonas em risco, afirmando
que os alertas pouco valem para quem tem de decidir.
Veja aqui as fotos da grande derrocada em 2002 no Burguete, que felizmente e infelizmente só provocou danos materiais.
Aqui também vos apresentamos uma interessante visão e opinião do Sr. Pierre Sousa Lima apresentada na página facebook Açores Global quanto a esta situação que merece refleção de todos os povoacenses.
"Mas este autarca, caso se
preocupasse efetivamente com o bem-estar e segurança das populações do seu
concelho deveria queixar-se, isso sim, da sua fraca memória. Ou já não se
lembra da derrocada ocorrida naquele mesmo local do Faial da Terra, em
Fevereiro de 2002, que as imagens documentam, para já não falar de um outro
escorregamento idêntico ocorrido a 31 de Outubro de 1997?"
A verdade é que o atual
presidente, Carlos Ávila, em 2002 não se encontrava sob os comandos da Câmara
Municipal da Povoação, mas sim, Francisco Álvares, como também é verdade (como comprovam as fotos) que ali já tinham acontecido graves derrocadas sendo do conhecimento geral dos povoacenses com responsabilidades acrescidas.
O facto é que quem ocupa um lugar de grande responsabilidade como o de Presidente de Câmara, não deseja que o acontecimento trágico
decorrido no passado dia 13 de Março à noite voltasse a verificar-se neste
massacrado concelho, mas também é verdade, segundo os vários órgãos de
comunicação social, que o CIVISA alertou a proteção civil local para esta
eventualidade.
Também é verdade que
ninguém é bruxo e adivinha aonde se vai dar as derrocadas, mas ao que tudo indica
aquela encosta do Burguete está catalogada como potencial zona de risco de
derrocada, ainda para mais com o pré aviso decorrido já em 1997 e em 2002. Portanto
alguma intervenção deveria ter ocorrido naquele taludo em tempo útil por forma
a proteger aquela zona habitacional.
Milhões de euros são
gastos desnecessariamente e mais milhões se aproximam para ser gastos no
concelho da povoação com uma prioridade medíocre, como também o foram num passado
recente. A população povoacense vive num comodismo improprio e isso
repercute-se dia após dia com grandes prejuízos e gravidade para todos nós.
Sem comentários:
Enviar um comentário