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sábado, 20 de fevereiro de 2016

TAXA TURÍSTICA NAS FURNAS FOI CRIADA DEVIDO A DIFICULDADES FINANCEIRAS DA C.M.P. REALÇOU BENILDE OLIVEIRA

Partidos da oposição nos Açores contestam taxa turística na lagoa das Furnas

A maioria dos partidos com assento parlamentar na Assembleia Legislativa dos Açores discorda da aplicação de taxas turísticas no acesso à lagoa da Furnas, em São Miguel.

O assunto foi hoje discutido no parlamento açoriano, na sequência da apresentação de uma petição subscrita por mais de 1.200 pessoas e que contesta a aplicação destas taxas por parte da Câmara Municipal da Povoação, onde se localiza a lagoa.

"Somos contra o pagamento de um cêntimo que seja para ver uma paisagem que é de todos", insistiu Paulo Estêvão, deputado do PPM, um dos mais críticos em relação à introdução de taxas turísticas no arquipélago.

Zuraida Soares, do Bloco de Esquerda, também contestou a medida e lamentou que outros espaços turísticos atualmente públicos, como a lagoa das Sete Cidades ou a praia da Milícias, passem a ser taxados.

Também Graça Silveira, do CDS, entende que as taxas devem ser "abolidas", por, no seu entender, não fazer sentido serem aplicadas em alguns locais e noutros não, enquanto Aníbal Pires, do PCP, admite que possam ser criadas regras nos acessos a pontos turísticos, "mas taxas não".

A deputada socialista Benilde Oliveira lembrou, no entanto, que a Câmara da Povoação, liderada pelo PS, criou a taxa turística nas Furnas para fazer face a dificuldades financeiras e estranhou que a oposição não conteste uma taxa semelhante criada pela Câmara da Ribeira Grande, presidida pelo PSD, no acesso à Caldeira Velha.

"Afinal, o problema qual é? Será do concelho, será da cor da Câmara ou será do PSD?", questionou a deputada socialista, acrescentando em inglês: "Make up your minds [decidam-se], senhores". A frase motivou risos no parlamento.

Jorge Macedo, da bancada do PSD, entende que o seu partido é a favor da regra do utilizador/pagador, mas ressalvou que "uma coisa é cobrar por um serviço, outra coisa é cobrar para ver a paisagem, que é de todos".

Independentemente da discussão parlamentar, a aplicação de taxas na lagoa das Furnas é uma competência da autarquia povoacense e, como tal, os deputados não podem alterar a medida.


Fonte: Lusa/AO Online / Regional / 18 de Fev de 2016

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