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sexta-feira, 22 de maio de 2015

JOVEM DA POVOAÇÃO GANHA CONCURSO MUSICAL NA MADEIRA

Carlos Sousa, natural da Povoação, actualmente a fazer um Mestrado em Educação Musical na Escola Superior de Educação do Porto, acaba de ganhar o concurso “Criação da Música Hino para Santa Cruz”, da ilha da Madeira.

O nosso conterrâneo, que já colaborou com inúmeras filarmónicas do nosso arquipélago, da Madeira e até do continente, bem como com a Orquestra Regional Lira Açoriana, Orquestra Ligeira da Câmara Municipal da Povoação e Orquestra Ligeira de Ponta Delgada, irá deslocar-se àquele Município, onde no dia 25 de Junho será feito a apresentação oficial do hino com todas as bandas e coros do Concelho de Santa Cruz, sob a sua regência, numa sessão solene do Dia do Concelho e em homenagem ao Maestro Eduardo Gama.

Entretanto, no próximo dia 29 de Maio, será feita a pré apresentação da composição musical vencedora do concurso, com partitura para banda e coro a quatro vozes, com o coro da Escola de Santa Cruz.

Na área da composição, Carlos Sousa já ganhara o prémio de melhor composição infantil em Galas de Pequenos Cantores Caravela D`Ouro da Povoação e tem acompanhado de perto este festival, mesmo estando fora a estudar.

Para além de compor para o festival, já compôs para bandas filarmónicas e influenciado pela Banda Militar, gosta muito de compor marchas, designadamente duas marchas de aniversário para a Banda Paroquial de São Lourenço – Camacha – Madeira, para a Banda do Faial da Terra, algumas marchas de São João para a Mordomia de Nª.
Sra. Dos Remédios, e recentemente foi-lhe encomendada uma marcha para o Festival de Bandas Filarmónicas da Madeira.

Como executante de trombone é de destacar um concerto que realizou com a Banda Militar dos Açores, no Teatro Micaelense em parceria com o Grupo Coral de São José. A banda militar tem vindo nos últimos tempos a presentear-nos com excelentes concertos, com excelente reportório sob a direcção do seu actual maestro, Sargento-chefe João Higino Oliveira.

Carlos Sousa destaca na sua carreira como Tubista um concerto que realizou com a Orquestra Regional Lira Açoriana em 2007, no Teatro Micaelense. A Orquestra Regional nesse ano tinha atingido um excelente nível dentro do contexto regional. Para que isso fosse possível, foi necessário um trabalho contínuo do Maestro António Melo, coordenadores de ilha e também de todos os músicos. Infelizmente, a Orquestra Regional já não existe, pelo que Carlos Sousa tem manifestado o seu descontentamento pela forma “cruel” com que o Director Regional da Cultura terminou com o projecto.

Este músico açoriano é apologista da formação e acha que os músicos das filarmónicas açorianas devem ter a oportunidade de recebê-la. Pena é que nem todos os jovens sejam tratados por igual nestes novos moldes em que se está a formar ou formou a nova orquestra. Desde logo, porque nem todas as filarmónicas receberam a convocatória para provas de admissão à Lira Açoriana, o que é discriminatório. Tendo em conta que a Lira Açoriana é “patrocinada” pelo Governo Regional dos Açores, dever-se-ia, no seu entendimento ter dado a todas as bandas a oportunidade dos seus músicos poderem prestar provas.

Considerou, por outro lado, pouco ético por parte da Direcção Regional da Cultura o facto de ter acabado com o projecto da antiga orquestra e nem sem sequer se deu ao trabalho de informar os músicos que não fariam parte do novo projecto.

Alguns dos músicos da Lira desde a sua fundação e que aquando os seus estágios utilizavam os seus dias de férias para poderem estar presentes nesses estágios da orquestra, mereciam e merecem mais respeito por parte de quem acabou com o antigo projecto.

Enquanto maestro, Carlos Sousa enfatiza o concerto com a Banda do Faial da Terra quando participou no primeiro concurso de bandas filarmónicas - Filarmonia da Antena 1.

Uma simples filarmónica que vinha de uma pequena freguesia como o Faial da Terra com cerca de 350 habitantes, fez “estremecer” o Coliseu Micaelense e a partir daí começou a ser vista com outros olhos no mundo das filarmónicas da Região.

Por António Pedro Costa
In, Jornal Correio dos Açores, 22 de maio de 2015

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