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quarta-feira, 25 de fevereiro de 2015

MOVIMENTO PEDE SUSPENSÃO DE TAXAS NA LAGOA DAS FURNAS PARA A POPULAÇÃO SER OUVIDA

O Movimento Lagoa das Furnas quer que o presidente da Câmara Municipal da Povoação, suspenda a entrada em vigor de taxas naquele espaço para que a comunidade possa ser ouvida sobre a matéria.

Isso mesmo reiteraram os membros deste movimento ontem, em declarações aos jornalistas em Ponta Delgada, após um encontro com o diretor regional do Ambiente, que durou cerca de duas horas e meia e durante o qual expuseram as suas preocupações em relação à decisão do município de avançar com taxas, a partir de 01 de março, no espaço da lagoa das Furnas.

“A garantia com que que saímos daqui foi a de que o senhor diretor regional do Ambiente vai transmitir todas as nossas pretensões [ao presidente da Câmara Municipal da Povoação] para que o que não foi feito até agora, ou seja, a consulta da população sobre a adoção destas taxas, tenha agora lugar”, declarou Elisabeth Medeiros, porta-voz deste movimento.

Segundo este grupo de cidadãos das Furnas, contrariamente ao que aconteceu com a restauração, por causa da introdução de taxas para a confeção de cozidos na mesma zona das Furnas, o presidente do município da Povoação não ouviu a população sobre as restantes taxas que vão ser adotadas no início de março, para a utilização do parque de estacionamento e a entrada na área da lagoa, entre outras.

Elisabeth Medeiros frisou que estas taxas que não têm a ver com os cozidos só surgiram após o encontro entre a Câmara Municipal e a restauração, sem conhecimento da população das Furnas.

“Houve sempre flexibilidade” para reunir com o autarca da Povoação, referiu, recordando que o movimento é a favor da adoção da taxa para os cozidos.

“Chamam às Furnas a sala de visita dos Açores. Como é que se vai pagar para aceder a este espaço? E a quê? A uma lagoa que está a morrer porque não se chegou a solucionar o seu tratamento?”, questionou, numa referência ao processo de eutrofização da lagoa, estando em curso um trabalho de recuperação por parte das autoridades regionais.

Segundo Elisabeth Medeiros, as taxas “já estão a afastar as pessoas” da lagoa das Furnas, mesmo antes de entrarem em vigor, considerando o movimento que esta opção da Câmara Municipal da Povoação é um “ataque à economia local”.

“Os membros do movimento não têm dúvidas em afirmar que esta intenção do autarca da Povoação irá ter um efeito drástico na economia das Furnas, que depende exclusivamente do turismo e, em particular, dos turistas residentes, que procuram a freguesia por causa da lagoa e do cozido”, diz o movimento, numa nota divulgada na segunda-feira.

Segundo Elisabeth Medeiros, uma das taxas que foi anunciada, para utilização das mesas de piquenique nas margens da Lagoa, vai ficar suspensa durante um ano, dizendo que a informação lhe foi transmitida pelo diretor regional do Ambiente.

O diretor regional do Ambiente não prestou declarações aos jornalistas no final deste encontro

Texto: Lusa

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